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Open Source (Código Aberto): veja como funciona

O Poder do Open Source no Desenvolvimento de Software

O open source representa uma verdadeira revolução no cenário de desenvolvimento de softwares. Plataformas com código aberto são acessíveis, adaptáveis e distribuíveis de forma independente, destacando-se como softwares abertos ao público em geral.

Talvez você se questione: “Como funciona o open source e quais são as vantagens para o meu negócio? Não há riscos envolvidos?” Estas são dúvidas comuns, mas podemos adiantar que não há motivos para preocupações.

Pelo contrário, o open source não apenas é um método de desenvolvimento, mas também um tipo de software que oferece inúmeros benefícios para os negócios. Este conceito representa um elemento crucial no verdadeiro processo de transformação digital, indo além do software para se tornar um movimento que favorece um novo modelo de negócio.

De forma simplificada, um software open source pode ser entendido como um produto desenvolvido de maneira descentralizada. Ou seja, sua produção não é exclusiva de uma empresa, mas sim de uma comunidade composta por usuários e desenvolvedores. Nesse contexto, o código-fonte do software é aberto.

Agora, como o open source se integra ao dia a dia da sua empresa e quais são os benefícios desse modelo de software? Além disso, uma plataforma de código aberto é segura contra ataques de hackers? Essas são perguntas que serão respondidas neste conteúdo, um guia completo sobre o assunto. Vamos continuar aprendendo!

Entendendo o Open Source (Código Aberto)

O termo em inglês “open source” significa “código aberto” e refere-se ao código-fonte de um site ou aplicativo. Isso implica que a linguagem de programação do software pode ser visualizada e adaptada por qualquer pessoa para atender a diversos objetivos. Frequentemente, essas ferramentas são compartilhadas na rede pelos desenvolvedores, permitindo acesso irrestrito a qualquer interessado.

Existem diferentes tipos de softwares, muitas vezes provenientes da mesma empresa, mas apresentando abordagens distintas em relação ao código. O “código fechado” é o oposto do open source e segue uma metodologia conhecida como “modelo proprietário”. Nesse caso, a empresa detentora do software é a única com acesso à linguagem de programação, controlando modificações e melhorias exclusivamente.

Um exemplo notório desse modelo é o sistema operacional Windows, desenvolvido pela Microsoft. Em contraste, o open source, apesar de parecer menos rentável à primeira vista, conquistou um amplo número de profissionais e empresas. De acordo com um estudo patrocinado pela Red Hat, 95% dos líderes de TI em grandes empresas globais afirmam que o open source é estrategicamente importante para seus negócios.

A Ascensão do Open Source: Uma Evolução Sustentada

O crescimento do open source ao longo das últimas duas décadas se deve às evidências claras de seu desempenho superior e à ascensão do código aberto. Nos primeiros anos, os softwares open source demonstraram maior eficácia em comparação aos seus equivalentes de código fechado.

Esse momento crucial consolidou o método, pois os softwares, plataformas e tecnologias open source sempre foram adotados e aprimorados pela comunidade. Isso resulta em produtos mais confiáveis e robustos, pois as melhorias são conduzidas pela comunidade de usuários e desenvolvedores, que compreendem profundamente as necessidades e desafios associados.

Origens do Termo “Open Source”

A ideologia por trás do open source remonta ao início da década de 80, originada no movimento de Software Livre iniciado por Richard Stallmann, um colaborador do laboratório de IA do MIT. Stallmann criou um sistema operacional totalmente gratuito, o GNU (GNU’s not Unix), como uma alternativa ao sistema operacional Unix, dominante na época.

O kernel Linux, criado em 1991 para facilitar a comunicação básica entre hardware e software, foi integrado ao GNU, resultando no famoso sistema operacional open source conhecido como Linux.

O termo “open source” foi cunhado em 1998 durante uma reunião que contou com figuras proeminentes no assunto, como Christine Peterson. O objetivo era apresentar o software livre de uma maneira mais comercial, sem o discurso ético e de direitos associado ao Software Livre. Movimentos como “Software Livre” e “Código Aberto” frequentemente se unem sob a sigla FLOSS (Free/Libre and Open Source Software), liderada por uma comunidade global de desenvolvedores dedicados.

Open Source Initiative: Padrões e Garantias

A Open Source Initiative (OSI), criada por Eric Raymond e Bruce Perens em 1998, desempenha um papel crucial ao estabelecer pontes entre empresas e a cultura do código aberto e do software livre. A OSI é responsável pela Open Source Definition (OSD) e pela revisão e aprovação de licenças de código aberto. Garante que plataformas e softwares declarados como “código aberto” adiram aos seus princípios.

Objetivo dos Softwares Open Source: Buscando Melhorias Contínuas

Embora possa parecer um movimento político ou econômico, o open source, na prática, visa a melhoria constante dos softwares. Ele incorpora o input de toda a comunidade no processo de aprimoramento da solução.

Essa abordagem reconhece e valoriza o papel fundamental dos desenvolvedores nesse ecossistema. Os projetos open source são frequentemente hospedados em plataformas de interação, como o GitHub, que funciona como uma rede social para desenvolvedores e usuários interessados.

Empresas muitas vezes adotam uma abordagem em que o desenvolvimento inicial é colaborativo, com a participação ativa da comunidade. Posteriormente, a empresa assume a responsabilidade de aprimorar a solução, garantindo testes, segurança e outras considerações comerciais. Mesmo após o lançamento comercial, a interação com a comunidade continua, alimentada pelos feedbacks dos usuários e desenvolvedores.

Essa dinâmica resulta em benefícios tangíveis:

  1. Correção de Erros: A correção de erros e falhas de forma rápida é possível devido à natureza colaborativa do desenvolvimento open source.
  2. Adição de Funcionalidades: A comunidade pode contribuir rapidamente com novas funcionalidades, adaptando o software conforme o feedback dos usuários.
  3. Estudo e Análise: A leitura do código-fonte por parte da comunidade ajuda na identificação de vulnerabilidades e pontos críticos, contribuindo para a segurança do software.
  4. Customizações: A liberdade de personalização é uma característica fundamental do open source, permitindo que qualquer pessoa molde o software de acordo com suas necessidades.

Diferença Entre Open Source e Software Livre

Embora os termos “open source” e “software livre” frequentemente sejam usados como sinônimos, eles têm abordagens distintas. O movimento “Software Livre” tem uma abordagem considerada menos pragmática, levantando bandeiras mais políticas e éticas em relação à liberdade do usuário.

O “Software Livre” é baseado em quatro liberdades essenciais:

  1. Liberdade de executar o programa para qualquer propósito.
  2. Liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades.
  3. Liberdade de redistribuir cópias para ajudar outros.
  4. Liberdade de distribuir versões modificadas.

Por outro lado, o open source tem uma abordagem mais pragmática, focando nas vantagens do rápido desenvolvimento e na participação da comunidade para a melhoria do produto. Nem todos os softwares com código aberto são adeptos do movimento software livre, embora a maioria dos softwares livres seja open source.

Requisitos para Ser Considerado Open Source:

De acordo com as Diretrizes de Software Livre Debian, um programa de código aberto deve ter as seguintes características:

  1. Código-fonte aberto: O código-fonte deve ser aberto e legível para qualquer programador.
  2. Distribuição de Licença: Os direitos ao software devem estar disponíveis para todos os usuários, mesmo quando distribuídos para várias pessoas.
  3. Integridade do Autor do Código: A licença não pode restringir a distribuição do código-fonte modificado.
  4. Distribuição Livre: A distribuição da licença do software deve ser realizada mesmo que outros programas sejam componentes dele.
  5. Discriminação Zero: O software deve ser acessível a qualquer pessoa, independentemente de condição social ou financeira.
  6. Trabalhos Derivados: A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados, distribuídos sob os mesmos termos da licença original.

Benefícios dos Softwares Open Source:

  1. Segurança: A natureza pública do código permite que qualquer pessoa contribua para o desenvolvimento, corrigindo problemas e falhas de segurança.
  2. Transparência: Ao acessar o código-fonte, os usuários têm visibilidade total sobre o funcionamento do software, eliminando surpresas desagradáveis.
  3. Manutenção: Qualquer pessoa pode trabalhar na manutenção do software, garantindo atualizações e melhorias contínuas.
  4. Informação: Inovações e avanços na tecnologia são compartilhados livremente, beneficiando a comunidade sem restrições.
  5. Custo: A maioria dos softwares open source é gratuito, contribuindo para a democratização da tecnologia e informação.
  6. Personalização: A liberdade de personalização permite que o software seja adaptado às necessidades específicas de cada usuário.
  7. Incentivo à Colaboração: A comunidade colaborativa contribui ativamente para melhorias contínuas, oferecendo uma dinâmica de colaboração única.

O Open Source não é apenas uma opção; é uma necessidade em um mundo onde o mercado exige respostas rápidas e assertivas às demandas dos consumidores. Este método não apenas estabelece um ponto de contato entre empresas e desenvolvedores, mas cria uma relação próxima com toda a comunidade, estimulando a melhoria contínua nos softwares desenvolvidos e sua adaptação às diferentes demandas do mercado. Se o código aberto ainda não é uma realidade em sua empresa, este conteúdo oferece insights valiosos para orientá-lo no melhor caminho.

Se você se interessou pelo tema e deseja saber mais sobre desenvolvimento e inovação, continue acompanhando nosso blog para não perder nenhum conteúdo.

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